Objetos de cena e cenário sendo construídos à todo vapor pelos incansáveis artistas Ismael Barreto e Young Bloon, correria para deixar tudo pronto para A BORRACHEIRA - do crescimento das arvores, pesquisa Rumos 2017-2018. A concepção dos objetos e cenário são frutos da pesquisa e tem como orientador o cenógrafo Chicão Santos.
Memórias Poéticas com o autor da pesquisa Sobreviventes da Furtuna
Um encontro memorável com Dr. Nilson Santos, autor do Livro: Sobreviventes da Fortuna, acompanhado de sua e querida esposa Elisabete Christofoletti, Professor Doutor Luciano/Adamo, Mestre Adailton Teixeira, Mestre Alexandre Falção, Bruno Selleri, Selma Pavaneli, Bruno Pavaneli, contando com Chicão Santos, Zaine Diniz e Monique Diniz, também com a presença especial de Dr. Alexandre Mate (SP)... uma noite de muitas conversas e outras memórias.
SERINGUEIROS DA AMAZÔNIA:
SOBREVIVENTES DA FARTURA
Este livro é fruto do trabalho de aproximadamente quinze anos de vida
junto aos Seringueiros do Rio Ouro Preto, na Amazônia Ocidental, na sua trajetória em Defesa da Floresta e do seu direito à vida e a dignidade. É um livro fruto de muitas lutas,
perdas e algumas poucas vitórias, garantindo que a Floresta Amazônica não seja devastada e tomada por queimadas, fazendas de gado e
soja na intensidade pretendida por madeireiros, fazendeiros, e outros atores.
Em troca da vida de milhares de seringueiros, que sucumbiram anonimamente por
doenças,
balas, angustia, por políticas públicas comprometidas com o agronegócio e sentenças judiciais lamentáveis, ganharam para seus descendentes,
e para nós, seus
leitores, a certeza de que uma vida decente vale a pena. Nesta convivência de 15 anos, conquistei a confiança de muitos e ao mesmo tempo sentia
crescer a impotência por
ver a devastação e a
destruição
ganharem terreno, a tristeza ao ver a floresta queimada, aparecia cada vez mais
nas conversas, nas gravações e no sentimento que nutriam sobre o futuro. Ao longo
deste tempo, foi necessário desenvolver uma capacidade de escuta apurada para
ouvi-los para além do discurso científico-utilitarista que transforma qualquer relato de vida em
mero apêndice teórico. Fazendo surgir relatos de 30,
50, 60 anos de vida cheia de mitos, de incertezas, valores, temporalidades, e
muita vida plena. Assim, os mitos relatados pelos seringueiros se misturam às suas vidas, aparecendo nas noites
escuras e acompanhando-os a vida inteira. É inebriante ver que a trajetória de vida de cada seringueiro, muitas vezes solitário, vivendo no meio da floresta
densa, úmida, e
muito quente, com uma poronga na cabeça, uma velha cartucheira nos ombros, uma faca de seringa,
nos remete a todas as grandes obras épicas ou trágicas da literatura. Foram os anos dessa convivência e trabalho, que garantiu a
confiança de
cada um deles e permitiu a elaboração de relatos completamente distintos, tão diversos quanto os caminhos no meio
da Floresta. O desafio da História Oral aprendida com muitos pesquisadores tornou-se
importante metodologia para elaboração deste livro, oferecendo o caminho seguro e interpretativo,
de um lado trazendo narrativas de vida maravilhosas e por outro consolidando
uma metodologia de pesquisa de campo que fazia brotar o humano e não mais simplesmente um objeto de
pesquisa.
Memórias Poéticas com pesquisador do Teatro Épico
O pesquisador teatral paulista, Alexandre Mate, apareceu no
Tapiri para trocar com o núcleo de atuadores do O Imaginário para falar do curso de “Apontamentos sobre o Teatro Épico”, que está ministrando na Universidade Federal de Rondônia, nos dias 13 e 16 de agosto, em
Porto Velho e para uma vivencia teatral.
O professor Alexandre Mate é mestre em Teatro-educação pela ECA-USP e doutor em História Social pela FFLCH-USP. É professor na pós-graduação do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP),
em São Paulo,
e desenvolve pesquisa de manifestações do teatro paulista, com abordagem mais dedicada,
atualmente, ao teatro de rua.
Memórias Poéticas sons de cada canto
Memórias Poéticas o aparecimento do espetáculo
Os primeiros objetos e cenário sendo cuidadosamente confeccionados e criando vida, assim nasce a obra.
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